Serviços de Atendimento Educacional Especializado
Caros alunos/educadores, nesta unidade iremos estudar, refletir e debater a respeitos de vários aspectos relacionados aos serviços de apoio à inclusão escolar. Durante muito tempo as pessoas consideradas desviantes em relação à norma eram afastadas do convívio da sociedade e permaneciam em asilos ou sanatórios. No final do século XIX e começo do século XX foram criadas instituições asilares com fins educacional para as pessoas diagnosticadas como idiotas (hoje deficientes mentais). Após um período percebeu-se que essas instituições eram extremamente segregadoras e foram criadas as escolas especiais, às quais o alunos iam diariamente e, também, as classes especiais. Estas, com a ampliação do acesso da população à escolarização, ou seja, com o importante aumento do número de escolas, passaram a ser muito adotadas nas escolas públicas. A partir da segunda metade do século XX o movimento pela inclusão escolar vai questionar essas modalidades de atendimento e vai defender o ingresso de todos os alunos na escola regular. Como veremos, a entrada de alunos com necessidades educativas especiais nas salas de aula do ensino comum demanda uma série de mudanças na escola, a criação de mecanismos facilitadores da aprendizagem, a revisão de posturas e conceitos. Além disso, faz-se necessário a previsão do atendimento educacional especializado. Este caracteriza-se pela oferta de serviços educacionais prestados pela educação especial com o intuito de atender às necessidades educativas especiais dos alunos, organizados institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns. Também envolve a construção de um espaço de interlocução entre todos os professores envolvidos com o aluno cujo o objetivo é apoiar também o trabalho desenvolvido pelos professores nas salas de aula.
Dedicaremos a esta unidade 10 horas, ou seja, 2 aulas/semanas.
No momento solicitamos que você realize a leitura do texto indicado na Sala de Leitura, em seguida realize a atividade indicada em seu Dossiê de Inclusão:
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· Atendimento educacional especializado – concepção, princípios e aspectos organizacionais, de Denise de Oliveira Alves e Marlene de Oliveira Gotti. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ensaiospedagogicos2006.pdf
páginas
- Políticas de melhoria da escola pública para todos: tensões atuais. Rosângela Gavioli Prieto. Disponível em: www.educacaoonline.pro.br
Para localizar este artigo, clique em: artigos, educação especial e escolha o artigo 2.
- Política de educação inclusiva e trabalho pedagógico: uma análise do modelo de educação especial na educação básica. Rosalba Maria Cardoso Garcia (2008).
* Este texto está disponível na pasta da disciplina nos Pólos.
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Para seu Dossiê de Inclusão
Parte A) A partir da pesquisa iniciada sobre a educação especial no seu município, descreva quais serviçoes especializados existem no mesmo e quantos alunos são atendidos por estes serviços.
Parte B) ESTUDO DE CASO : Selecionar o caso
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Parte A : Estudo de Caso
Nesta Interdisciplina vocês irão realizar individualmente uma atividade que inicia nesta semana se encerrará ao final de Semana 3, da Unidade: Práticas Pedagógicas em Educação Inclusiva.
A atividade consiste na realização de uma pesquisa (do tipo estudo de caso), com um sujeito com necessidades educacionais especiais de sua escolha. Este sujeitpo pode ser um aluno seu, um aluno da sua escola ou de outra instituição. A pesquisa será realizada através de registro escrito em forma de relato (relatório narrativo).
A cada semana estaremos solicitando que sejam acrescentados/das dados/informações novos/as a este Estudo de Caso. Todas as leituras e produções realizadas durante esta interdisciplina " EDUA026 - Educação de Pessoas Com Necessidades Educacionais Especiais", nas diferentes unidades que a compõem, podem e devem contribuir para sua escrita. Nessa direção, apontamos a construção de um Estudo de Caso de um determinado sujeito do cotidiano de sua prática pedagógica para compor parte da avaliação desta disiciplina.
O QUE É UM ESTUDO DE CASO?
O estudo de caso é uma forma particular de estudo compreendida no universo das pesquisas qualitativas que possui características muito específicas. Sendo estas:
1. O estudo de caso visa à descoberta. Parte de alguns pressupostos que orientam a coleta inicial de dados, mas o professor-pesquisador deve estar atento a elementos que podem emergir como importantes durante o estudo, aspectos não previstos, dimensões não estabelecidas a priori.
2. O estudo de caso enfatiza a interpretação em contexto. Há de ser valorizado o contexto, o meio em que este sujeito está inserido e suas características mais marcantes.
3. O estudo de caso procura representar os diferentes e, às vezes, conflitantes pontos de vista presentes numa situação social. O professor-pesquisador busca explicitar os princípios que orientam as suas representações e interpretações através de relatos dos informantes que podem ser familiares, amigos, vizinhos ou colegas da escola, por exemplo, do sujeito em questão.
4. O estudo de caso utiliza uma variedade de fontes de informações. O professor-pesquisador poderá fazer uso da estratégia de triangulação, recorrendo a uma variedade de dados, coletados em diferentes momentos, em situações variadas e provenientes de diferentes informantes.
5. O estudo de caso revela experiências e permitem generalizações “naturalísticas”. O professor-pesquisador procura descrever a experiência que ele está tendo no decorrer do estudo pra que os seus colegas possam chegar a tais generalizações.
No encontro presencial teremos a oportunidade de ouvir o relato dos colegas e para cada questão refletir: - O que eu posso (ou não posso) destacar desse caso para a minha situação? A partir dessa reflexão no âmbito individual em função de seu conhecimento experiencial podemos chegar a generalizações naturalísticas capazes de proporcionar a ampliação de nossos conhecimentos.
6. O estudo de caso procura retratar a realidade de forma completa e profunda. O professor-pesquisador busca revelar a multiplicidade de dimensões presentes na situação apresentada, focalizando-a como única, mas sem deixar de enfatizar os detalhes e as circunstâncias específicas que favorecem a apreciação do todo.
7. Os relatos do estudo de caso são elaborados numa linguagem e numa forma mais acessível o que permite sua apresentação através de colagens, dramatizações, fotografias, representações orais, auditivas, visuais ou uma combinação delas. Os relatos escritos apresentam, geralmente, estilo informal, narrativo, ilustrado por figuras de linguagem, citações, exemplos e descrições.
Convém destacar que por referir-se a estudo de caso envolvendo crianças ou adolescentes o uso de imagens, entrevistas, etc. passa pela autorização dos pais ou responsáveis.
Leituras complementares:
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